Scott Pilgrim Vs. The World

Nas minhas madrugadas insones, me dava de cara com um seriado chamado Arrested Development, do qual o protagonista deste filme, Michael Cera, fazia o papel de filho babaca de um dos moradores da casa. De tão babaca que era, não se dava conta que passou parte da infância vestido de mulher, rá. Pois não é que o rapaz encara o mesmo papel até hoje? Por mais que ele seja o mocinho, sempre será um babaca. Mas assim, não é babaca no pejorativo, tem que ser bom para ser babaca o tempo todo, e ele é bom. No mais, visual do filme bem anos oitenta, com uma linguagem curiosa e ingênua, e a gateeenha, bem lindinha. Jack com gosto, afinal, o filme não tem pretensão de nada mesmo. (AP)

Como é bom fazer algo sem expectativa! E assim as aventuras do anti-herói Scott me arrebataram (e ele ainda toca baixo numa banda muito legal!). A trilha e os efeitos são demais, a menina de cabelos coloridos é um doce, e isso tudo dentro de um >>>> videogame!?!?!?! Perfeito pra passar o tempo! Ótimo!!!! (LA)

Um videoclipe de 112 minutos. Mas um bom videoclipe. Ajuda bastante pra gostar de Scott Pilgrim Vs The World curtir a música e o estilo dessa onda indie/geek bem personificada no Michael Cera. Não conheço as HQ’s do personagem, e talvez não tenha o rigor que os fãs possam ter, mas achei um bom filme, diversão enquanto durou e uma ótima trilha sonora pra escutar depois. Recomendo! (GF)

Hereafter

PORRA CLINT????? Que porcaria é essa? Tu tá ficando velho e tá tentando buscar explicação para a tua existência? Posso te mandar um livro da Zibia Gasparetto para que te interes do outro lado da existência, fala sério. Vais brincar de efeito especial agora também? To começando a achar que o final de tudo é 2012 mesmo, credo. Estou realmente decepcionado. Gastei R$ 5,50 (sim, tenho carteira de estudante) para perder duas horas e meia da minha vida. Tá satisfeito, Clint? No teu aniversário deste ano eu vou assistir ao filme do Chico Xavier, só por desaforo. Duas garrafas de Jack, afinal, ninguém vai sair vivo dessa vida mesmo. (AP)

O último filme que vi do Clint Eastwood foi Gran Torino. Gostei muito. Por isso não consigo imaginar o caminho que ele fez para chegar em Amor Além da Vida. Não conheço muito o Espiritismo e, ainda que não queira creditar a isso o meu desgosto pelo filme, acho que só os seguidores de Alan Kardec vão achar alguma coisa de interessante no enredo. Na categoria cinematográfica de divulgação religiosa, me lembrou um pouco Lovely Bones, onde o assassino do filme morre escorregando no barranco pra não trazer problemas espirituais pro Mark Walberg caso ele tivesse que matá-lo (ops, spoiler!). Na minha prateleira virtual de filmes, ficaria ao lado de Chico Xavier, Aparecida e algum DVD musical do Padre Marcelo Rossi. Na minha casa virtual, essa prateleira virtual ficaria dentro da minha lareira virtual onde queimaria virtualmente. Nota 1/5, porque uma ida ao cinema nunca é perdida, até quando o filme é ruim. (GF)

Tá bom! O monstro Eastwood não pode acertar sempre, e essa temática de vida após a morte também é bem delicada. Anyway, o filme traz três histórias paralelas que envolvem morte, mediunidade e esperança. Tive impressão de ouvir uns roncos dos parceiros do vintrêix lá pelas tantas… Acho que vou rever Os Imperdoáveis. Mediano!! (LA)

Tron: Legacy

Negócio é o seguinte: não me venham com continuação de Jogos de Guerra e Curtindo a Vida Adoidado, tá ok? Deixei os filmes da minha infância/aborrecência em paz, combinado? E tudo por culpa de quem? do mardito do nerd que fica punheteando na frente de um supermega computador de última geração. Sou capaz de apostar um dedo dos meus colegas de escrita como no primeiro filme as tais motocas existiam de verdade. De novo vale pelas gateeenhas de roupas coladas e bundas salientes e só. Nem com o Lebowski no elenco a bagaça se salva. Suco de maracujá para mim, por favor. (AP)

Tron não foi um sucesso de bilheteria. O grande trunfo do filme de 1982 foi ter trabalhado a idéia de existência virtual, da nossa vida em um mundo digital onde somos representados por avatares feitos à nossa semelhança. Os efeitos especiais podem ter sido bacanas pra época, mas foi o conceito que fez Tron virar cult. Eu sinceramente não esperava uma idéia revolucionária com Tron Legacy, não tinha a esperança que ele viesse com a resposta sobre o futuro das redes sociais, a guerra dos tablets ou onde eu devo investir meu dinheiro pra ficar milhonário nos próximos 5 anos. Mas alguma idéia, alguma pista sobre o que pensam os criadores do filme sobre o que vai ser do mundo virtual. Nada. Tron Legacy tem ótimos efeitos especiais, uma trilha sonora sensacional e a Olivia Wilde de roupa justa o tempo todo. Mas não passa disso. Ficou muito próximo de Avatar ou do pastel de queijo da rodoviária: pura forma e pouco conteúdo. Além disso, para meu desespero, tive dor de cabeça o filme todo com os efeitos 3D, o que certamente atrapalhou a experiência visual. Nem o Dude salva, uma pena. Valeu o ingresso mais caro das sessões 3D, mas não rendeu mais do que 10 minutos de conversa com os amigos do Vintreixfilmes. Nota 2/5. (GF)

Dude, o que é que eu vou te dizer? Super méritos pra 1ª parte de 1982, pelo roteiro à frente do seu tempo + efeitos Disney toscographics. Agora é a vez do filho do cara entrar na máquina e ser o herói. Gostava mais das motocas radicais em 90 graus. Ah, Já aviso: O 3D é pra dentro e não pra fora! Mediano!! (LA)

The Good, the Bad and the Ugly

Aniversário do “Cara” merecia homenagem, e que homenagem! Confesso que acho que Sergio Leone exagera quando diz que Clint Eastwood tem 2 expressões, uma com chapéu e outra sem. Na minha opinião, faroeste tem que ser assim mesmo e pronto. Por mais tenso que possa parecer o filme, é diversão garantida, tiradas perfeitas e heroísmos exagerados. John Daniels em doses generosas para apreciar o filme, mas cowboy, please. (AP)

O trio vintreix se reencontrou pra celebrar os 80 anos do mestre Clint Eastwood. Na tela o último dos filmes da trilogia dos dólares de Sergio Leone, vulgarmente apelidada na época de “western spaghetti”, ou “bang-bang à italiana” (no Brasil o filme foi batizado de “Três Homens em conflito”). Época essa, que um filme podia ser contado com tomadas longas, fotografia impecável, criando um clima envolvente e tenso. Tem tesouro enterrado, trapaças mil e Mr. Eastwood imortalizando o bronco de poucas palavras e mira fantástica. A trilha inovadora de Enio Morricone merece um destaque extra. O tema principal ainda é considerado hoje como um dos mais marcantes da história do cinema. E ainda digo mais, de bom, mau e feio todo mundo tem um pouco! Ótimo!!!! (LA)
PS. E pra dar tchau fica a dica de Era uma vez no Oeste, outro clássico de Sergio Leone.

Depois de ver Avatar e mais alguns filmes recentes que abusam dos efeitos especiais e da linguagem VIDEOCLÍPTICA de 1 segundo pra cada corte de cena, não é de se espantar que eu tenha gostado muito de O bom, o mal e o feio. Longas cenas de ‘silêncio’, mais de duas horas de história bem contada, personagens bem construídos e trilha sonora matadora. Essa sessão foi inspirada pelo aniversário de 80 anos do véio Clint, que passa boa parte do filme usando a expressão ‘com chapéu’. Dizem que além dessa ele só tem outra: ‘sem chapéu’. Pura maldade. Ele tem ainda com e sem cigarro, com e sem barba, e várias outras. Faroeste à italiana bem acompanhado de CINCO belas doses de Jack Daniels. Cowboy, ÓBVIO! (GF)

Avatar

A única coisa que Avatar revolucionou foi a conta bancária de James Cameron.  Raso feito um pires, o roteiro de Avatar não se sustenta nem no trailer. Aliás, se você ver o trailer abaixo, já pode dizer que viu o filme. Não há muito mais do que aquilo. Eu até poderia achar menos pior, mas confesso que a pretensão de acharem que fizeram um marco na história do cinema só aumenta minha aversão ao filme. Avatar não é original nem no 3D, coisa que já existe há décadas e que já foi melhor explorado em dezenas de outros filmes. No máximo bonito, mas até nisso já vi coisa melhor. Nesse verão atordoante de Porto Alegre, talvez valha pra aproveitar o ar condicionado do cinema. Precisava dizer isso pra vocês, me sinto melhor agora. Nota: 1 copo de refrigerante quente e sem gás superfaturado na entrada do cinema. (GF)

James Cameron acertou no alvo! Falem bem ou mal, esse é o blockbuster que bate novos recordes e está na boca do povo. Sim, o filme é uma sucessão de clichês bem manjados em termos de roteiro. Mas no caso de Avatar, a previsibilidade em nada prejudica a grandiosa visão do diretor quando nos mostra o rico ecossistema de Pandora e a sublime relação dos nativos com a natureza. Eu recomendo. Legendado e 3D. Ótimo!!!! (LA)

Não sei se foi um privilégio ter ouvido tanta coisa deste filme antes de assisti-lo. Comentários que vão de um extremo ao outro. Sendo assim, entrei no cinema com o sangue mais doce que o de morcilha de sobremesa, e sabem qual o resultado disso? Diversão garantida. O filme é cheio de clichês? SIM. É raso na trama? SIM. Personagens previsíveis e mal aproveitados? SIM. Mas não tem como negar que a sacada do Camerão é ótima. Ganhou o meu dinheiro e eu nem reclamei. Como diria Sabrina Sato, “é muita animaçAo”. Pena que a Ripley morreu. Achei ela tão gostosa de azul e de rabo… Duas doses  cowboy de “John” bem degustadas. (AP)

Avatar

The Invention of Lying

Eu tenho uma lista de filmes que, mesmo partindo de uma idéia bacana, me decepcionaram. Tinham tudo pra ser um belo filme, mas por causa da resolução da trama, da escolha dos atores ou da execução, acabaram resultando num filme ruim ou médio. No máximo bonzinho.  É esse o caso. Refletir sobre as complicações de só dizer a verdade ou as conveniências das mentiras cotidianas são um prato cheio, mas resultaram num filme ‘legalzinho’ em The Invention of Lying. Ricky Gervais, o comediante do momento,  não se sai mal no filme que ele mesmo escreveu em parceria com Matthew Robinson. Não fosse a pegação de pé com o excesso de adiposidade ou o tamanho do nariz do personagem principal, todo o resto da história seria igualmente bem representada por outros comediantes como Adam Sandler, Ben Stiller ou Jim Carrey, sem prejuízo dramático. Na minha modesta opinião, isso não é elogio. Nota: Dois copos e meio de Coca-Cola, sem Jack Daniels, porque era domingo e eu tava de ressaca. (GF)

Achei o filme gostosinho, apesar de ser um “mentiroso”  do Jim Carrey às avessas. Despretensioso como o próprio protagonista/escritor do roteiro, apesar de que toda a “despretensão hollywoodiana” deva ser vista com um pé atrás, há um grau de acidez inglesa na hora de abordar temas típicos americanos, voltados ao tripúdio e eliminação dos que a sociedade rotula de losers. Dá para ver sem sacrifício, mas sem bebida, pois não sei se meu fígado está no lugar. (AP)

Uma realidade paralela onde todos dizem a verdade, e de quebra não omitem seus mais duros pensamentos.  Assim mesmo,  sem piedade!  Sob essas circunstâncias, quem conceber o artifício da mentira está fadado a ser rei (ou não…) Fiquei com a impressão que a idéia rendia um caldo maior. Algo entre Meia-Boca!! e Bacana!!! (LA)

The Invention of Lying (2009)

Law Abiding Citizen (Código de Conduta)

Que dilema:  Torcer pro bandido ou pro mocinho? Mas quem é quem aqui? Gerard Butler  bate de frente com a lei, vai em cana, e começa a matar todo o elenco.  Como assim? A trama é bem boa, apesar de lembrar algum outro filme que eu “semisqueço”… Mesmo com uma boa dose de inverossimilhança hollywoodiana, o filme consegue deixar o espectador curioso e tenso na medida certa. Bacana!!! (LA)

Impossível enxergar Gerard Butler como outra pessoa senão Leônidas. De qualquer forma ele se esforça bastante. Filme com um final deveras previsível e ainda assim surpreendente. Contraditório? Pois é justamente o que o filme se propôs a ser. Público torcendo contra a justiça justamente por esta não se mostrar justa. É nossa velha sede de vingança, mesmo que os métodos sejam um tanto heterodoxos. Bêjo pátú, Cap. Nascimento. (AP)

Era pro personagem do Gerard Butler ser um baita esperto, capaz de colocar sua vingança em prática, mesmo à distância, de dentro de uma cela solitária. No fim, não passa de um cara revoltado (com motivos, diga-se) passando o laço na turma graças a um punhado de policiais patetas e um presídio tão seguro quanto um jardim de infância. Vale o ingresso, mas é outro daqueles filmes que tu vai ter que fazer esforço pra lembrar o nome daqui a uns dois ou três meses. This is not Sparta. Nota: dois latões de Skoll.  Era o que tinha. (GF)

Law Abiding Citizen (2009)

The Men Who Stare at Goats

Filme mega bem humorado sobre uma divisão secreta/metafísica/paranormal/bicho-grilo do exército norte americano nos idos nas décadas de 70/80. George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey & Jeff Bridges arrebentando na chapação. Não entendo porque não foi oscarizado…. Recomendo! Ótimo!!!! (LA)

É o lado papagaiada da guerra fria.  Soviéticos possuiam um programa de paranormais e os “méricanos” não poderiam ficar de fora. Quem acredita nestas coisas não deve ver este filme, do contrário, vai querer sair matando cachorro a olhada achando que dá. O elenco não poderia ter sido mais canastrão (isso é o supra-sumo do bom). Os bigodes só coroam o que digo. “John” Daniels de leve que é para dar muita risada. Vale! (AP)

Guerra é assunto recorrente no cinema americano. Normal se considerarmos que eles estão em pelo menos uma desde muito tempo. Há uma infinidade de aspectos e abordagens para se filmar, inclusive uma comédia sobre uma divisão do exército que aposta em poderes paranormais para acabar com a… guerra. George Clooney tem se esforçado para fazer papéis bem diversos e até convence. O resto do elenco também não deixa por menos. Sou fã do Kevin Spacey desde Os Suspeitos. Filme rápido, tiro curto, muitas risadas garantidas. Sem mencionar a preciosidade de ouvir Boston na trilha sonora. Se passar por perto, não perca! Nota: 3 copos e meio de Jack & Coke, caprichado no Jack, mas sem LSD, please. (GF)

The Man Who Stare at Goats (2009)

Moon (Lunar)

Fogo brando. Umas colheres de sopa de um drama sci-fi momento solidão no espaço a la “2001” (A.Clarke/Kubrick), mas com um cérebro-robô muy amigo, umas pitadas de “Blade Runner” (P.K.Dick/R. Scott), um cheirinho da comédia “Multiplicity”. Uma convincente história e uma excelente atuação de Sam Rockwell consigo mesmo. Ótimo!!!! (LA)

Infelizmente eu nunca consegui ver o 2001 de uma vez só. Vi inteiro, mas por partes. Resumindo, chato pra caraca. Confesso que o Moon não me disse muita coisa também. A película só não é confundida com produção européia por causa dos efeitos especiais (barulho de escavadeira no vácuo da lua é demais pro meu “célebro”). Não gostei. Tomaria coca-cola pura para não desperdiçar “john”. (AP)

Eu tenho predileção por filmes mais lentos. Sou a exceção à regra que filme bom precisa ter explosões. Moon não chega a ser lento como Solaris (que aliás eu também gostei), mas digamos que é o oposto de Sherlock Holmes. Moon tem o ritmo certo. Argumento interessante,  mas o que me chamou mais a atenção, com tanto ator que não segura um único personagem, foi Sam Rockwell se desdobrando literalmente em dois.  Se o filme não chega a ser um tratado sobre o futuro, a crise energética e os questionamentos a respeito dos avanços da ciência, é no mínimo uma boa história sobre a vida de um ‘home worker’, ainda que ‘home’ seja na lua. Nota? Quatro generosas doses de Jack Daniels. (GF)

Moon (2009)

Jennifer’s Body (Garota Infernal)

Coisa pra adolê… já que nem um peitinho pagaram nesse troço? Assim não dá! Tudo bem, tem o bocão da Megan Fox e da amiguinha numa sequência de beijos na boca…e aí meus caros, é uma sucessão de clichês (não que as meninas se pegando não seja). Diablo Cody ganhou o Oscar de melhor roteiro, é isso? Mas desaprendeu tão rápido? Tá afim de sangue? sacrifícios pro coisa-ruim? pitadas de homossexualismo feminino? sons pesados na trilha? Esse é o teu filme! Merda! (LA)

Quando nem a Megan Fox salva um filme, é porque a coisa foi feia! Cena do beijo entre as meninas não é novidade desde 1999 com Cruel Intentions, pra ficar com uma dupla de atrizes conhecidas. Existem centenas de outras. Mas o que me intriga mesmo é que Diablo Cody levou o Oscar com Juno. E depois entrega isso? Qual dos dois foi por acaso ou pura sorte? Nota: meio copo de Jack & Coke, pra não desperdiçar Jack Daniels com esse filme. (GF)

Karyn Kusama dirigiu um filme Teen…Teenganeicomameganfox. Tadinha da menina de boca linda. Redundância falar do beijo, já que os comparsas acima mencionaram. Deve ser a única coisa que presta na película. Por via das dúvidas, vou apagar meus mp3 do Maroon 5. Pacto com o demo, tô fora. Tomaria a garrafa de “john” daniels inteira, só para não lembrar que assisti isso. (AP)

Jennifer’s Body (2009)